quarta-feira, 27 de maio de 2009

3º feira

Ontem foi mais um dia de transplantar árvores das caixas de germinaçâo para as covetes. As espécies foram:castanheiros, freixos e abrunheiro-bravo.
Foram feitas no total 43 covetes.
Brevemente apresentaremos descriçoes destas espécies.
Para já deixamo-vos com as fotos dos trabalhadores.

Até breve...............................
O Luis e o Marco nas covetes


O Daniel igualmente nas covetes.


O viveiro.

Prunus avium-cerejeira

A cerejeira pertence
Á família das Rosácea. Esta espécie está quase por toda a Europa, Ásia menor e norte de Africa.
É uma árvore cadocifolia que pode atingir os 25 metros de altura. As suas folhas são simples, oblongas.
As suas flores são brancas de 2-3 centímetros de diâmetro e aparecem antes ou ao mesmo tempo que as folhas. A sua época de floração ocorre entre Março e Maio.
Possui uma madeira pesada, muito dura e resistente, muito utilizada no fabrico de móveis e instrumentos. Os seus frutos são muito apreciados para consumo humano, e igualmente utilizadas no fabrico de licores e compotas.
Na reserva são importantes para a alimentação da fauna, em especial aves e pequenos mamíferos.
É também considerada uma arvore ornamental.

Acer monspesulano – Zelha

O ácer monspessulano e da família das sapindacea a sua origem é europeia, encontrando-se no cento e sul da Europa, no NE Africano e no SW da Ásia. O seu habitat natural é em matos densos.
A sua dimensão pode atingir 10 metros de altura a sua folhagem é caduca e adequa-se a todos os tipos de solo. O clima é rústico até aos 25C .
É uma árvore que tem de estar muito exposta ao sol.
Esta árvore, de porte espalhado, tem uma coroa densa e arredondada. Suporta muito bem a poda. Podemos encontrá-la nas sebes corta-vento, em tufos ou em isolado nos pequenos jardins.
Os bosques constituídos por esta espécie, em associação com outras, são chamados de machiais, e dão refugio a varias espécies, tais como a rã-de-focinho-pontiagudo, a lagartixa-do-mato, a toutinegra-de-cabeça-preta, o sardão, os chapins, os tordos, o gavião, o bufo-real, o morcego-de-ferradura-grande, o morcego-de-ferradura-mediterrânico, a geneta, o rouxinol, o pisco-de-peito-ruivo e a carriça. Os bosques de Acer monspessulanum proporcionam alimento e condições de nidificação ao bico-grossudo (Coccothraustes coccothraustes).

segunda-feira, 25 de maio de 2009

primeira semana

No primeiro dia do nosso estágio começamos por fazer caixas-ninho. Estas foram feitas com materiais reaproveitados, dos quais tábuas que se encontraram em entulhos, pregos, madeira não tratada e câmara de ar de bicicleta para servir de dobradiças. Cortamos a madeira nas medidas pretendidas, de acordo com as espécies que irão beneficiar delas: Trepadeia-azul e Chapim-real.
Estas caixas foram posteriormente montadas por participantes num percurso pedestre que se realizou no fim de semana na Reserva da Faia Brava com o tema Aves.

Outra das tarefas que realizamos foi a manutenção do viveiro florestal. Neste encontram-se caixas de germinação de várias espécies e que urge, nesta época do ano, transladá-las para caixas de germinação.
Primeiro, fomos buscar terra estrume de cavalo garrano (que se encontram na reserva) e misturamos, amassamos, crivamos e enchemos covetes. Encheu-se um total de 11 covetes neste primeiro dia, e transferimos Cerejeiras (Prunos avium) e Zelha (Acer monspeliensis). Destas espécies, o Acer é uma espécie muito rara, mas tipica da região.
O trabalho no viveiro irá continuar nas próximas semanas, até se ter transferido todas as espécies de caixas de germinação para covetes.